segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Esclarecimentos - Budismo e Budismo Tibetano




Porque razão estou a escrever este post? Para esclarecer, sem dúvida alguma, o conceito de Budismo que as pessoas têm.
Normalmente, vemos os budistas como aqueles senhores de cabecinha rapada, com vestes vermelhas e amarelas e um rosário de contas nas mãos. No ocidente vemos aqueles que apenas comem ervas, e que andam em grupos pacifistas, meditando e fazendo outras coisas.

O Budismo tradicional, foi um método de auto-disciplina e uma vertente filosófica criado pelo príncipe da tribo dos Shakya-Muni, chamado, como todos sabemos Siddharta Gautama. Nele, ele não profetiza, não cria dogmas, apenas ensina um modo pacífico de vivência assim como a libertação do sofrimento. Esta religião, não conta com sacerdotes, grupos, rituais, dinheiro, cobrança. Apenas com o chamamento interior de cada um dos seus praticantes, adoptando uma vida de "viajantes" do conhecimento, ensinando aleatoriamente as pessoas que caso, perguntem ou necissitem.

O que querem que eu diga? "Budismo é a religião que não é religião" - Sem dogmas, rituais, força activista. Porque disse isto?? Vejamos aqui o nosso mandamento budista, citações e ensinamentos de Siddahrta Gautama, o branco:

" Não acredites em qualquer coisa, só porque te ensinou o testemunho de um velho sábio ". " Não acredites em qualquer coisa, só porque provém da autoridade de mestres e sacerdotes . Qualquer coisa que esteja de acordo com as tuas próprias experiências e, depois de árdua investigação, esteja de acordo com a tua razão e conduza ao teu próprio bem e ao de todas as criaturas vivas, isso deves aceitar como a verdade e deves viver em conformidade com ele".

Budismo é uma exaltação ao individualismo? Não, se fosse não conheceriamos os ensinamentos do nosso Mestre, não? Apenas, no momento sublime da busca, devemos auto-disciplinar a nossa mente com os metodos tradicionais do Budismo. È escutando o som do silencio que podemos pensar mais claramente. No fim, da nossa progressão, poderemos ensinar as pessoas, não como pregadores insaciavéis, mas sim como andarilhos da vida. È negado a Verdade por cor de pele, costumes ou religião?? Não, a Verdade é um presente divino, é para todos.

Agora, vem a vossa parte preferida. Budismo Tibetano. O que é, e em que difere do Budismo Tradicional?

Para começar, Budismo Tibetano, é originário do Tibete e o Budismo tradicional é originário do Nepal. As únicas diferenças são os dogmas e a adoração de varias entidades alem de Siddharta, assim como rituais, seguidores, grupos e afins.

No Budismo Tibetando, podemos considerar religião, pois eles se intitulam de religião e possuem realmente dogmas para tal. Têm um representante supremo intitulado de Dalai Lama, que é um dos Bodistavas.

Resumindo, espero que tenham entendido as diferenças e obrigado pela preferencia deste blog.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Frequências para Meditação

O ser humano, é um pedaço orgânico de toda a existência Universal..Com o seu corpo, efectua reacções químicas, onde sintetiza, armazena e liberta substancias. Tudo isso é comandado pelo nosso cérebro, que é nada mais que a pedra basilar de todo o ser humano, é lá que são dadas as ordens para todo o corpo, voluntárias ou involuntárias. Já foi provado, que cada ser humano possui um campo energético característico, emitindo radiação e uma cor, não só, obedecendo ao espectro electromagnético padrão, mas também, a uma mistura de cores desse espectro magnético.


Resumindo, cada um dos nossos sentimentos é reflectido uma cor assim como, para o estado de espírito, também.

Então temos a Aura, que é nada mais nada menos a resposta ao Universo do nosso corpo ( em união com a consciência e com o corpo físico ) de tudo aquilo que sentimos e nos compões mentalmente. Este facto, acontece quando o cérebro emana para o corpo, e para as respectivas glândulas sensoriais, que por sua vez estimulam a nossa corrente de chackra que responde, com uma cor. Se estamos alegres, a aura será de uma cor, se estamos deprimidos será de outra, se estamos doentes fisicamente ou mentalmente, será das respectivas cores, também.

Vejamos um exemplo de uma foto Kirlian:


Vemos as respectivas auras de dois indivíduos diferentes, e podemos ver que a variação da cor VARIA de PESSOA para PESSOA, uma prova redonda que somos diferentes e que não há existe pessoas iguais, muito menos com fluxos energéticos similares. Como o velho adágio diz " Todos diferentes, todos iguais "

Porquê? Cada ser tem FREQUÊNCIA característica, e dai posso incluir a metáfora da "Canção dos átomos" finalmente explicada neste post. Quem se acredita que há silencio no vácuo? - " Ai há ausência de atmosfera que é o elemento chave propagador do som.." Dizem eles...E eu digo - Se a perturbação do meio, se propaga como uma onda hertziana ( Hz ) então, porque choques atómicos, estrelas, e outra vibrações não poderão ser convertidas em sons? Podem...Com tecnologia apropriada, que acredito que ja exista. Inclusive até da AURA do ser humano, já extraíram o seu espectro sonoro. Engraçado não?! Fisicamente impossível? NÃO, a Física não é aquilo que se vê a olho nu, nem percepcionado por sensações. A Física tende a estudar aquilo que o ser humano não capta com os seus sensores biológicos ultimamente. Argumentos baseados em Física antiga do F= m.a e das Leis de Galileu, são RETROGADOS. Porque? São velhos, e tudo o que podemos fazer com eles, já fizemos. Agora, devemos desprezar?! Não, nunca, é tudo uma sequência para explicar o que levou "a". Apenas não devemos misturar sensações com protões :). " Ocultado religioso!" -
Por sonhar e idealizar coisas que existem, mas ninguém sente? Não meus "médias de 20".

Bem, falando em frequências agora, foi descoberto recentemente, que um ser humano, estando num lapso de concentração e exposto a determinadas frequências sonoras, o seu estado de espírito muda e seus sentimentos também. Isso são as FREQUÊNCIAS DA MEDITAÇÃO, assim como chamo.

Como se manifestam? Através da captação por parte dos orifícios auditivos do cérebro, ele transforma essas frequências ondas cerebrais eléctricas que ao reagirem com o nosso corpo, reagem directamente com a nossa aura. É, da porra mesmo. Já a 5000 mil anos se dizia que somos uma simbiose de corpo e espírito.




Por exemplo a frequência de 528Hz é a frequência do Amor/Milagres/Reparação de DNA





A 712Hz é a frequência da "Percepção inconsciente"

852Hz é a frequência do "Despertar da Intuição"


Formulas matemáticas para isto? Claro, porque não? Temos físicos a trabalhar nisto. Notas musicais??? Sim!! :) Isto são solffegios de notas musicais, foram provados cientificamente, pois a nota do Dó Central do Piano Clássico imite uma frequência de 528 Hz :) Por isso que apreciar ou aprender piano é uma terapia imensa para o corpo e mente.

Método experimental e cientifico? Porque não? Disponibilizarei para download uma colecção pessoal destes sons.

Basta ouvir uma vez e CABUM?!?!?!?!? Não, tem de ser um processo terapêutico, ouçam de todos os tipos, NUNCA EXAGEREM num tipo só, pois podem estragar o equilíbrio de frequências da vossa aura. Por exemplo: Nunca ouçam só a do amor, todos os dias 2 vezes por semana. Façam um plano de terapia com longos intervalos de 1 semana. Isto é, de 2 em duas semanas ouço a do Amor e a da Libertação do Medo e escolhendo outras, até voltar a sequência de ouvir a do Amor e Libertação do Medo. Porquê? Porque precisam de vivência para que a vossa aura responda positivamente com o tratamento. Não é um método instantâneo, pois toda a vida se disse " Age com paciência pois é a maior inimiga da perfeição".


Segue aqui em download: http://www.sendspace.com/file/1mrxgn ( link actualizado )
   1. UT- Libertação da Culpa & Medo (396Hz - 8 mins.)
2. RA- Situações Reversas & Facilidade de Mudança (417 Hz- 8 mins.)
3. MI- Milagres & Activação e Transformação de DNA (528 Hz- 8 mins.)
4. FA- Interelações & Unificação (639 Hz- 8 mins.)
5. SOL- Activação da Intuição (741 Hz- 8 mins.)
6. LA- Restruturação da Ordem Espiritual (852 Hz- 8 mins.)
7. Matriz harmónica de 6 solffegios com tons regenerativos (8 mins.)


sábado, 30 de maio de 2009

Os outros sentidos

Boas, meus amigos. Neste post, venho falar-vos dos outros sentidos que completam o ser humano, como ser espiritual. Primeiramente, temos os 5 sentidos físicos, o sexto da intuição. Depois desses, o Homem, precisa de despertar o 7º sentido ( miguchos isto não é Cavaleiros do Zodíaco, apesar de la ser feita uma alegoria, lool ) como uma máquina espiritual. O 7º sentido, é nada mais, nada menos, o derradeiro Saber. Sidharta despertou-o em baixo da figueira de Bo, onde sua aura irradiava dourado. Este é o conhecimento, tanto do Bem, como do Mal, assim como a consciencialização que nós, temos o lado Bom e o lado Mau. A percepção do sofrimento, como arte de ensinamento e reflexão. A libertação do medo, a certeza de fazer o Bem supremo, anulando o Mal supremo, criando uma polaridade, pela qual, nascerá o Equilíbrio.

MAS, esperem. Vocês podem adquirir este conhecimento nesta vida, e levar 100 vidas para aperfeiçoa-lo. E que são as escolhas, que determinam a nossa realidade, pois da acção, vêm a existência e da existência vem o existir, e do existir vem o julgar e do julgar o decidir.

Lindo este sentido, não?? E se eu fala-se dos outros sentidos???No Budismo chamos de NanaShiki. ( sétimo - saber )

No meio de tanta fisica, electrões, fotões, neutrões, átomos o nosso cerebro, guarda nada mais, nada menos do que energia, sendo feito para comunicar em cada célula, na forma de electrões. Agora, com uma mente desperta no 7º sentido, o que podemos fazer??!?!
Ao chegar, ao nivel de perfeição máxima, é despertado um sentido, que não é preciso ter corpo fisico para chegar lá. Nada mais do que, o 8º sentido.

O 8º sentido, é o subconsciente chamado de HaShiki e em hindu, significa Arayashiki que significa ( aquele que nunca morre ) isto é nada mais, do que o Nirvana. Seria libertarmo-nos do plano das reencarnações, e poder-mos ser somente espirito e vagar por planos disntintos a velocidade do proprio Tempo.

Sendo o 8ºsentido, um sentido alcançado pós-morte, mos feitos anteriores ficam armazenados, sendo que através de uma oração chamada Myouhou para restaurar a pureza da alma.

Depois, temos o Kushiki, que é o 9º sentido. A Divindade.

Conclusão: Baseado nestes ensinamentos, podemos ser notados, que o Ser que nos governa, é possuidor de todos estes sentidos. Um Ser que nasceu juntamente com o Universo, o Ser espiritualmente mais evoluido, detentor da canção dos átomos e da sua harmonia. A dada altura, Buda disse que nós deveriamos constuir a nossa pŕopria salvação, assim como o nosso próprio Credo..Isto é, um dos maiores sinais de liberdade que o Divino nos deu, para que descobramos os mistérios da fé, da nossa vivência e da nossa marca deste Universo. Devemos acreditar em nós pŕoprios, nas nossas ideias, que não ponham em causa a integridade física-moral, de qualquer ser vivo.

O que podemos concluir, é que este caminho é o caminho da imortalidade " Biblia- "Quem crê em Mim, viverá eternamente". Este "Mim" não é o legado Católico, Hindu, Judeu, Zulu, Islamita, Egipcio, Grego, é o legado de todos no mundo, sermos iguais e fazer-mos o nosso Credo, buscando o conhecimento, com o dialogo e a paz, nas diferentes culturas do mundo.

Não somos mais que meras maquinas espirituais, na busca pelo Derradeiro. Boa sorte nas vossas jornadas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meditação sobre a Ilusão.




Ilusão, é um conjunto de estímulos captados pelo cérebro que são visualizados na nossa mente, despertando assim, um lapso de confusão, onde visualiza-mos até os nosso maiores medos. Para nos ajudar a suprimir isso, deixo-vos um pequeno excerto do Livro dos Mortos, face as ilusões.

Se ainda estás baixando te liberarás
Medita como se segue:

As actividades sexuais, manipulação da maquinaria,
a simulação do riso, sons esporádicos e aparições terroríficas,
Em verdade estes fenómenos são em natureza ilusões
Sem embargo eles podem aparecer de verdade
São irreais e falsos
São como sonhos e aparições
Não permanentes, não fixas
¿Que vantagem há em apegar-se ou ter medo delas?
Tudo são alucinações de tua mente
Tu própria mente não existe
Portanto, ¿por quê existem elas?
Só tomando estas ilusões por algo real tu navegarás ao redor
desta confusa existência
Todas são como sonhos, como ecos
Como cidades de nuvens
Como reflexos, como formas relaxadas
Como fantasmagorias
A lua vista na água
Não são reais nem um momento
Mantendo-te firme agudamente nesta linha de pensamento
A crença de que elas são reais é dissipada
E a liberação é alcançada

terça-feira, 19 de maio de 2009

A Fábula dos Elementos - Flor de Lotus


Diz-se que certo dia, na margem de um lago solitário e tranquilo, se encontraram os quatro elementos: o Fogo, o Ar, a Água e a Terra. «Há quanto tempo não nos encontrávamos!», disse o Fogo, cheio de entusiasmo.

«É verdade», disse o Ar. «À custa de tanto pretendermos construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos da nossa obra e perdemos a liberdade.».

«Não te queixes», disse a Água. «Estamos a obedecer às leis divinas, e é um prazer servir a Criação. Por outro lado, não perdemos a nossa liberdade. Tu, Ar, corres de um lado para o outro quando queres. Tu, Fogo, entras em toda a parte, servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo...».

«Afinal, só eu me deveria queixar!», disse a Terra. «Estou sempre imóvel, e, mesmo contra a minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.».

Mas, de comum acordo, resolveram alegrar-se pelo facto de estarem juntos, o que raramente acontecia. Cada um deles contou o que havia feito durante a sua longa ausência, as maravilhas que tinha visto, o que havia construído ou destruído. Todos se orgulhavam pelo facto de terem feito com que a Vida se manifestasse nas mais variadas formas.

Mas... no meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: O HOMEM! Esse abusava de todos eles, fazendo com que muitas vezes se perdessem no seu percurso. No entanto, essa nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Pensaram então em deixar uma recordação que eternizasse a felicidade daquele encontro. Alguma coisa que, sendo composta de fragmentos de cada um deles combinados de forma harmoniosa, fosse também a expressão das suas diferenças. Algo que servisse de símbolo e exemplo para o homem. Depois de muito pensarem, os quatro disseram:

«E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, com o caule na água e as folhas e flores fora dela?...».

A ideia pareceu-lhes boa. A Terra ofereceu-se para alimentar as suas raízes. A Água prontificou- se a fazer crescer a sua haste. O Ar disponibilizou as suas melhores brisas para tonificar a planta. E o Fogo deu todo o seu calor para que a flor tivesse as mais formosas cores.

Fibra sobre fibra, construídas as raízes, as hastes, as folhas e as flores, os quatro irmãos terminaram a sua obra. Entretanto, o Sol nasceu e abençoou a planta, saudando-a como se fosse uma rainha.

Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago, exibindo perante o olhar dos humanos a sua beleza imaculada...

Foi assim que a semente da Iluminação passou a estar presente no mundo sob a forma de uma simples flor. Esta existirá enquanto houver condições para que a sua vida orgânica se desenvolva.

A nossa missão aqui na Terra (e a grande dificuldade) é conseguirmos sair do lodo, como o lótus. Mas temos o dever de nos limpar, de nos purificar, e devemos, acima de tudo, acreditar que somos capazes de o fazer.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Buda - Contexto Histórico


Sidharta Gautama, príncipe da tribo Shakia-Muni, localizada no Norte da Índia, vivia na abundância de seus palácios, protegido do exterior, na luxúria e sem a total consciência do sofrimento e do Caos. Era uma criança feliz, tendo sido profetizada como uma futura Iluminada, pois reza a lenda que quando Buda deu seus primeiros passos, 7 no total, brotaram 7 flores de Lotus. A dada altura, casado e pai de filhos, Sidharta resolveu sair do palácio para observar o que de fora dele se encontrava. Ao caminhar na estrada, deparou-se com um corpo podrifacto de um vagabundo, que estava a mercê dos bichos, servindo de alimento para eles.
Ficando muito chocado, ele partiu para o seu palácio, onde a sua curiosidade falou mais alto, deixando assim, seus bens terrenos, mulher e filhos, para seguir em busca da Verdade e da real natureza do Tudo.

A busca do conhecimento de Sidharta começou, de principie terreno converteu-se a príncipe dos Ascetas. ( * Ascetismo = metodo de auto sacrifício pela privação da alimentação, focando-se apenas na meditação ). Seus cinco companheiros, outros viajantes do conhecimento, admiravam Sidharta pela sua determinação superior e a maior parte do tempo, sentavam-se a comtenplá-lo.
A dada altura, depois de 6 rígidos anos de disciplina, o seu corpo ficou totalmente debilitado onde, desmaiou.
Ao acordar, Buda concluiu que precisava de adoptar um termo médio, uma ponte entre o ascetismo e a sensualidade. A partir daí, Buda faria uma refeição ao meio-dia de composta com caril e arroz e, por vezes, a noite, tomava um caldo de aveia. Depois disso, não ingeria mais nenhum alimento sólido. a sua castidade era absoluta. Assim ia vivendo, afastando-se dos ascetas com seu novo método da descoberta da Verdade. O seu método foi um sucesso, do ponto de vista moral e dietético do Ocidente. Reza a história que, Sócrates esteve, uma noite inteira, de pé, a pensar, junto de um pórtico ( *Pórtico = construção proveniente da Grécia e da Roma antiga que simulava uma entrada, exemplos : Arco de Tito Flávio e mais recentemente, o Arco do Triunfo ), Atribui-se um paralelismo a experiência de Gautama, sendo que, este último, teve a feliz ideia de se sentar.

Sidharta, costumava sentar-se debaixo de uma figueira, sendo hoje a Figueira Sagrada de Bo. Pessoas de todo o mundo, vão lá pedir inspiração ao Buda, que os guie e dê força na busca do conhecimento, tendo o cognome de Árvore da Sabedoria. Uma dia, Sidharta interiorizou que não deveria sair dali, até receber a luz espiritual. Perto da madrugada, Sidharta entrou em transe, no qual afirmou ver uma claridade radiante, onde toda a intrincada cadeia de causas e efeitos que regulam o caminho para alcançar a salvação e a glória. Logo, ao proclamar-se não só, Buda o Iluminado, proclamou-se, também, Tathagata, O perfeito.

Dirigiu-se imediatamente para junto dos 5 eremitas, onde o receberam com hostilidade, chamando-o de renegado. Porém quando Sidharta se aproximou, eles acorreram em sua direcção, chamando-o de Irmão. Respondendo, Buda dirigiu-se a eles, dizendo: " Ò monges, não vos dirijais a Tathagata como Irmão, pois Tathagata é o santo e supremo Buda. Em seguida, Buda, deu o sermão mais fabuloso jamais ouvido, juntamente com o Sermão da Montanha de Jesus Cristo. Como este, ele apresentava uma nova forma de vida e de conduta moral. O discurso de Buda é um tanto, pessimista, pois começa a frisar o sofrimento humano, sua causa, flagelado pelas enfermidades e pela indigência..Talvez não achássemos a vida uma aventura tão emocionante se acreditássemos como os budistas, no monótono ciclo das reincarnações. Não há Eu, a causa do nosso sofrimento é a Ignorância. Devemos aprender, libertando o nosso espírito de crenças supersticiosas, disciplinando a nossa vontade com Amor, a inserir-nos no mundo como parte humilde e discreta parte dele. Nisto se radica a paz e a verdadeira felicidade.

Buda esforçou-se para encontrar um caminho que libertasse os mortais da miséria e os encaminhasse a um estado de maior espiritualidade. Os 8 Caminhos de Buda ( Caminho Octuplo ) preconiza não possuem a eloquência discreta das Bem-Aventuranças, todavia, podem enunciar-se de forma semelhante, porque a santidade ou a forma de a alcançar, são a pedra basilar em todos os seus sermões.

8 Caminhos :

1º- Bem-aventurados aqueles que sabem e cuja a sabedoria está isenta de enganos e de superstições.

2º - Bem-aventurados aqueles que transmitem o que sabem de forma amável, sincera e verdadeira.

3º Bem-aventurados aqueles cuja conduta é pacífica, honesta e pura.

4º Bem-aventurados aqueles que ganham a vida sem prejudicar ou pôr em perigo a vida de qualquer ser vivo.

5º Bem-aventurados os pacíficos, que se despem da má vontade, orgulho e jactância, e em seu lugar situam o amor, a piedade e a compaixão.

6º Bem-aventurados aqueles que dirigem seus melhores esforços no sentido da auto-educação e da auto-disciplina

7º Bem-aventurados sem limites aqueles que, por estes meios, se encontram livres das limitações do egoísmo

8º Bem-aventurados aqueles que desfrutam prazer na contemplação do que é profundo e realmente verdadeiro neste mundo e na nossa vida nele.


O êxito da religião budista provém da extraordinária tolerância. Não existe nenhuma dogma budista e, tanto quanto se sabe, nenhum budistas foi perseguido por herege. Ao relancear o passado, cheio de séculos carregados de violência, guerras e fanatismo.

Segundo Buda, não só devemos construir a nossa própria salvação, assim como o nosso próprio Credo.

Citação de Buda:

" Não acredites em qualquer coisa, só porque te ensinou o testemunho de um velho sábio ". " Não acredites em qualquer coisa, só porque provém da autoridade de mestres e sacerdotes . Qualquer coisa que esteja de acordo com as tuas próprias experiências e, depois de árdua investigação, esteja de acordo com a tua razão e conduza ao teu próprio bem e ao de todas as criaturas vivas, isso deves aceitar como a verdade e deves viver em conformidade com ele".

De resto, Buda prosseguiu a sua vida, ensinando. Levantando-se de madrugada, percorria uma média de 25 a 30 Km por dia, sendo aclamado por multidões. Considerava-se um médico, curando as pessoas por onde passava, não levando rigorosamente nada, apenas a satisfação dos seus sorrisos e bem estar no seu coração.

Contudo, morreu, deixando a sua herança com seus ensinamentos de uma forma nobre de viver e de morrer, neste Mundo.








Pesquisa: Livro, Grandes Vidas / Grandes Obras.

terça-feira, 10 de março de 2009

As 4 Nobres Verdades

Resumo das 4 Nobres Verdades: A vida é sofrimento; a causa do sofrimento é o desejo; a cessação do sofrimento é se ver livre do desejo; o modo de fazê-lo é o Caminho Óctuplo.

Primeira Nobre Verdade - Dukkha - Vivência

Esta Verdade, indica-nos o facto da vida ser composta essencialmente por sofrimento. E agora, estou preparado para ouvir coisa do tipo " QUE INJUSTO" O MEU NAMORADO/A TRAIU-ME" "PORQUE É QUE ME ACONTECEU ISSO" " MERDA DE VIDA", depois a nossa reles insignificância vêm, quando o ser humano cria "classificações de sofrimento", orgulha-se e vangloria-se por sofrer mais do que o parceiro, menospreza o parceiro por ter sofrido mais. Todo o sofrimento é igual, uns de uma maneira, outros de outra. Não há heróis de sofrimento, não há covardes do sofrimento. Todos sofremos, sofremos por não sofrer, sofremos por sofrer, sofremos até para nascer.

Segunda Nobre Verdade - Trsna - Desejo


O desejo...Homem ambicioso, cheio de planos, vontades. Devemos desejar, desejar para viver, não viver para desejar. O sofrimento, provêm do desejo, a vontade de ter sempre mais, a não conformidade com o ter/ser/poder/parecer/acontecer. Como Buda disse " O Homem com sede, no deserto ". A sua sede apenas lhe trouxe mais sofrimento, porque estava a sofrer por estar com sede e a sofrer pela probabilidade de não encontrar água. Sede de ter, sede de poder, sede de ser como queremos que seja.

Terceira Nobre Verdade - Nirbbana - Libertação


A verdade menos compreendida do Budismo...Sem dúvida, muita gente fala nesta palavra, mas ninguém, mesmo aqueles que sabem e dizem que sabem e pensam que sabem, sabem. Porque tamanha arrogância me leva a dizer isto? Porque o Homem esquece-se que para haver libertação, primeiro tem de haver privação, destruição. Temos o exemplo de uma árvore com muitos ramos, grandes e grossos, carregados de folhas e frutos. Porém a qualidade de seus frutos, assim como seu tamanho eram reduzidos...Porém, o agricultor, observou e cortou os ramos à nossa querida árvore. Ela murchou...secou no leito do Outono para passar um Inverno fulcral de gelo e vento cortante. Porém a árvore libertou-se, do sofrimento físico. Seus ramos cairam, mas sua raiz (alma ) está lá.
Esta Verdade não significa a extinção do Desejo, apenas o domínio do desejo.

Quarta e última Nobre Verdade - Caminho Octuplo - Equilíbrio

Porém, o Inverno acabou, veio a Primavera. A nossa árvore rejubilava. Novos ramos nasceram, mais equilibrados, menos dispersos, fortes e saudáveis. Suas frutas eram doces, suas folhas faziam uma sombra agradável, onde a Luz e a Sombra se embrulhavam numa dança onde produziam um clima, não muito quente nem muito frio. Um clima ameno.


Como podemos observar, há pessoas que nascem a sofrer, em países de miséria, no meio de conflitos e fome...E a seguir...Simplesmente morrem.


Pois é, agonizante. Mas, a Morte não é o fim de tudo. E a passagem para outra vida, e o barco para a outra margem. Com a aprendizagem, sensações neste caso, sofrimento, atraimos energias do Universo que moldaram a nossa alma, fazendo-a mais completa e equilibrada, chegando ao momento, em que se libertará ( Nirvana ) e sairá da roda do Dharma. Ai, seremos apenas espírito, seremos um só com o Universo, olharemos de perto, escutaremos de longe, ajudaremos a encontrar o Caminho.

O que citei, é apenas o Caminho. Existem filósofos, não existem filosofias. Nós somos livres. É opcional errar nas escolhas, apenas não é opcional ter consciência de estar a errar ao errar nas escolhas. Se algo acontecer, têm tempo de se redimir. Não existe o Mal e o Bem, apenas a ignorância e o conhecimento. E o Amor? Existe e em cada vez menos quantidades.