sábado, 30 de maio de 2009

Os outros sentidos

Boas, meus amigos. Neste post, venho falar-vos dos outros sentidos que completam o ser humano, como ser espiritual. Primeiramente, temos os 5 sentidos físicos, o sexto da intuição. Depois desses, o Homem, precisa de despertar o 7º sentido ( miguchos isto não é Cavaleiros do Zodíaco, apesar de la ser feita uma alegoria, lool ) como uma máquina espiritual. O 7º sentido, é nada mais, nada menos, o derradeiro Saber. Sidharta despertou-o em baixo da figueira de Bo, onde sua aura irradiava dourado. Este é o conhecimento, tanto do Bem, como do Mal, assim como a consciencialização que nós, temos o lado Bom e o lado Mau. A percepção do sofrimento, como arte de ensinamento e reflexão. A libertação do medo, a certeza de fazer o Bem supremo, anulando o Mal supremo, criando uma polaridade, pela qual, nascerá o Equilíbrio.

MAS, esperem. Vocês podem adquirir este conhecimento nesta vida, e levar 100 vidas para aperfeiçoa-lo. E que são as escolhas, que determinam a nossa realidade, pois da acção, vêm a existência e da existência vem o existir, e do existir vem o julgar e do julgar o decidir.

Lindo este sentido, não?? E se eu fala-se dos outros sentidos???No Budismo chamos de NanaShiki. ( sétimo - saber )

No meio de tanta fisica, electrões, fotões, neutrões, átomos o nosso cerebro, guarda nada mais, nada menos do que energia, sendo feito para comunicar em cada célula, na forma de electrões. Agora, com uma mente desperta no 7º sentido, o que podemos fazer??!?!
Ao chegar, ao nivel de perfeição máxima, é despertado um sentido, que não é preciso ter corpo fisico para chegar lá. Nada mais do que, o 8º sentido.

O 8º sentido, é o subconsciente chamado de HaShiki e em hindu, significa Arayashiki que significa ( aquele que nunca morre ) isto é nada mais, do que o Nirvana. Seria libertarmo-nos do plano das reencarnações, e poder-mos ser somente espirito e vagar por planos disntintos a velocidade do proprio Tempo.

Sendo o 8ºsentido, um sentido alcançado pós-morte, mos feitos anteriores ficam armazenados, sendo que através de uma oração chamada Myouhou para restaurar a pureza da alma.

Depois, temos o Kushiki, que é o 9º sentido. A Divindade.

Conclusão: Baseado nestes ensinamentos, podemos ser notados, que o Ser que nos governa, é possuidor de todos estes sentidos. Um Ser que nasceu juntamente com o Universo, o Ser espiritualmente mais evoluido, detentor da canção dos átomos e da sua harmonia. A dada altura, Buda disse que nós deveriamos constuir a nossa pŕopria salvação, assim como o nosso próprio Credo..Isto é, um dos maiores sinais de liberdade que o Divino nos deu, para que descobramos os mistérios da fé, da nossa vivência e da nossa marca deste Universo. Devemos acreditar em nós pŕoprios, nas nossas ideias, que não ponham em causa a integridade física-moral, de qualquer ser vivo.

O que podemos concluir, é que este caminho é o caminho da imortalidade " Biblia- "Quem crê em Mim, viverá eternamente". Este "Mim" não é o legado Católico, Hindu, Judeu, Zulu, Islamita, Egipcio, Grego, é o legado de todos no mundo, sermos iguais e fazer-mos o nosso Credo, buscando o conhecimento, com o dialogo e a paz, nas diferentes culturas do mundo.

Não somos mais que meras maquinas espirituais, na busca pelo Derradeiro. Boa sorte nas vossas jornadas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meditação sobre a Ilusão.




Ilusão, é um conjunto de estímulos captados pelo cérebro que são visualizados na nossa mente, despertando assim, um lapso de confusão, onde visualiza-mos até os nosso maiores medos. Para nos ajudar a suprimir isso, deixo-vos um pequeno excerto do Livro dos Mortos, face as ilusões.

Se ainda estás baixando te liberarás
Medita como se segue:

As actividades sexuais, manipulação da maquinaria,
a simulação do riso, sons esporádicos e aparições terroríficas,
Em verdade estes fenómenos são em natureza ilusões
Sem embargo eles podem aparecer de verdade
São irreais e falsos
São como sonhos e aparições
Não permanentes, não fixas
¿Que vantagem há em apegar-se ou ter medo delas?
Tudo são alucinações de tua mente
Tu própria mente não existe
Portanto, ¿por quê existem elas?
Só tomando estas ilusões por algo real tu navegarás ao redor
desta confusa existência
Todas são como sonhos, como ecos
Como cidades de nuvens
Como reflexos, como formas relaxadas
Como fantasmagorias
A lua vista na água
Não são reais nem um momento
Mantendo-te firme agudamente nesta linha de pensamento
A crença de que elas são reais é dissipada
E a liberação é alcançada

terça-feira, 19 de maio de 2009

A Fábula dos Elementos - Flor de Lotus


Diz-se que certo dia, na margem de um lago solitário e tranquilo, se encontraram os quatro elementos: o Fogo, o Ar, a Água e a Terra. «Há quanto tempo não nos encontrávamos!», disse o Fogo, cheio de entusiasmo.

«É verdade», disse o Ar. «À custa de tanto pretendermos construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos da nossa obra e perdemos a liberdade.».

«Não te queixes», disse a Água. «Estamos a obedecer às leis divinas, e é um prazer servir a Criação. Por outro lado, não perdemos a nossa liberdade. Tu, Ar, corres de um lado para o outro quando queres. Tu, Fogo, entras em toda a parte, servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo...».

«Afinal, só eu me deveria queixar!», disse a Terra. «Estou sempre imóvel, e, mesmo contra a minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.».

Mas, de comum acordo, resolveram alegrar-se pelo facto de estarem juntos, o que raramente acontecia. Cada um deles contou o que havia feito durante a sua longa ausência, as maravilhas que tinha visto, o que havia construído ou destruído. Todos se orgulhavam pelo facto de terem feito com que a Vida se manifestasse nas mais variadas formas.

Mas... no meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: O HOMEM! Esse abusava de todos eles, fazendo com que muitas vezes se perdessem no seu percurso. No entanto, essa nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Pensaram então em deixar uma recordação que eternizasse a felicidade daquele encontro. Alguma coisa que, sendo composta de fragmentos de cada um deles combinados de forma harmoniosa, fosse também a expressão das suas diferenças. Algo que servisse de símbolo e exemplo para o homem. Depois de muito pensarem, os quatro disseram:

«E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, com o caule na água e as folhas e flores fora dela?...».

A ideia pareceu-lhes boa. A Terra ofereceu-se para alimentar as suas raízes. A Água prontificou- se a fazer crescer a sua haste. O Ar disponibilizou as suas melhores brisas para tonificar a planta. E o Fogo deu todo o seu calor para que a flor tivesse as mais formosas cores.

Fibra sobre fibra, construídas as raízes, as hastes, as folhas e as flores, os quatro irmãos terminaram a sua obra. Entretanto, o Sol nasceu e abençoou a planta, saudando-a como se fosse uma rainha.

Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago, exibindo perante o olhar dos humanos a sua beleza imaculada...

Foi assim que a semente da Iluminação passou a estar presente no mundo sob a forma de uma simples flor. Esta existirá enquanto houver condições para que a sua vida orgânica se desenvolva.

A nossa missão aqui na Terra (e a grande dificuldade) é conseguirmos sair do lodo, como o lótus. Mas temos o dever de nos limpar, de nos purificar, e devemos, acima de tudo, acreditar que somos capazes de o fazer.